segunda-feira, 15 de março de 2021

vacinação e Covid-19

 

As vacinas sempre foram e  são um mecanismo de defesa que tem o corpo para os diferentes vírus e baterias que se encontram no meio ambiente, no março de 2020  com a chegada do vírus COVID-19 e a pandemia não se tinha uma vacina para prevenir esta doença  tão inesperada, mais com os avanços da tecnologia e a ciência e depois de ter um delimitado tempo no desenvolvimento da vacina ela por fim chegou, a manos de diferentes farmacêuticas, instituições, fundações, organizações e alianças entre elas se logro chegar à vacina.

                                             


             Em nosso entorno encontramos muitos patógenos (são pelo geral vírus, baterias, parasitos ou fungos) estes podem ocasionar doenças em nosso corpo,  os patógenos têm partes exclusivas dele formando o antígeno, nosso corpo tem o sistema imune que gera anticorpos em resposta aos antígenos gerados pelo patógeno, os anticorpos são uma parte importante de nosso sistema imune já que podem ser considerados os soldados do nosso sistema de defesa do corpo, eles estão treinados para reconhecer os antígenos específicos, nós temos milhares de anticorpos diferentes no nosso corpo. Quando nosso corpo fica exposto a um antígeno pela primeira vez, ao sistema imunitário leva tempo a responder e produzir anticorpos para esse antígeno.


 



Uma vez produzidos os anticorpos específicos do antígeno, eles trabalham com o resto do sistema imunitário para destruir o agente patogénico e derrotar a doença. Quando o corpo produz anticorpos na sua resposta primária a um antígeno, também cria células de memória produtoras de anticorpos, que permanecem vivas, mesmo depois de o agente patogénico ser derrotado pelos anticorpos.

o que é uma vacina?

As vacinas contêm partes enfraquecidas ou inativadas de um determinado organismo que desencadeia uma resposta imunitária do corpo. Independentemente de uma vacina ser constituída pelo próprio antígeno ou pela matriz para que o corpo possa produzir o antígeno, esta versão enfraquecida não causará a doença na pessoa que recebe a vacina, mas desafia o seu sistema imunitário a responder como o teria feito na sua primeira reação ao verdadeiro agente patogénico.
Isso, por vezes, é necessário para permitir a produção de anticorpos de longa vida e o desenvolvimento de células de memória.Sua função é trenar e preparar as defesas naturais do organismo ―o sistema imunológico― para detectar e combater aos vírus e bactérias selecionados. Si o corpo se ver posteriormente exposto a estes gérmenes patógenos, estarão listo para destrui-los de imediato, prevenindo asi a doença.

Vacinação coletiva

Quando alguém é vacinado, fica muito provavelmente protegido contra a doença em causa. Mas nem toda a gente pode ser vacinada. Quando houver muitas pessoas vacinadas na comunidade, o agente patogénico tem dificuldade em circular, porque a maioria das pessoas que encontra estão imunizadas. Por isso, quanto mais pessoas forem vacinadas, menor a probabilidade de as pessoas que não podem ser protegidas pelas vacinas correrem o risco de ficarem expostas aos agentes patogénicos perigosos. Não existe nenhuma vacina que confira 100% de proteção e a imunidade de grupo não confere total proteção às pessoas que não podem ser vacinadas com segurança.

Mas com o rápido desenvolvimento da vacina se a levado a pensar à população que a vacina é perigosa devido à desinformação e a criação de fake News referente a estas



Como são desenvolvidas as vacinas?


Cada vacina em desenvolvimento tem, em primeiro lugar, de ser submetida a exames e avaliações, para determinar que antígeno deve ser usado para provocar uma resposta do sistema imunitário. Uma vacina experimental é testada primeiro em animais, para se avaliar a sua segurança e potencial para prevenir a doença. Se a vacina desencadear uma resposta imunitária, passa a ser testada em ensaios clínicos com humanos em três fases.

Fase 1 

A vacina é inoculada num pequeno grupo de voluntários, para se avaliar a sua segurança, confirmar se ela gera uma resposta do sistema imunitário e determinar a dosagem certa. Geralmente, nesta fase, as vacinas são testadas em voluntários jovens e adultos saudáveis

Fase 2

A vacina é depois administrada a várias centenas de voluntários para continuar a avaliar a sua segurança e capacidade de gerar uma resposta do sistema imunitário. Os participantes nesta fase têm as mesmas características (idade, sexo) que as pessoas a quem a vacina se destina. Nesta fase, normalmente, são feitos vários ensaios para avaliar diversos grupos etários e diferentes formulações da vacina. Um grupo que não tenha recebido a vacina é, normalmente, incluído nesta fase como grupo de comparação, para determinar se as alterações no grupo vacinado são atribuíveis à vacina ou ocorreram por acaso. 

Fase 3

A vacina é, posteriormente, administrada a milhares de voluntários – e comparada com um grupo semelhante de pessoas que não levaram a vacina, mas receberam um produto de comparação – para determinar se a vacina é eficaz contra a doença que se destina a combater e para estudar a sua segurança num grupo muito mais alargado de pessoas. Na maior parte das vezes, os ensaios da fase três realizam-se em vários países e vários locais dentro dos países, para garantir que os dados do desempenho da vacina se aplicam a várias populações diferentes. 

Quando os resultados de todos esses ensaios estiverem disponíveis, é necessário dar uma série de passos, incluindo análises de eficácia e segurança, para aprovação das entidades reguladoras e de saúde pública. Uma vacina tem de comprovar que é segura e eficaz numa vasta população, antes de ser aprovada e introduzida num programa nacional de vacinação. A monitorização continua permanentemente depois de a vacina ser introduzida. Existem sistemas para monitorizar a segurança e a eficácia de todas as vacinas.

Depois da aprovação pelo regulador, os fabricantes podem apresentar uma vacina à pré-qualificação da OMS, um processo de avaliação que garante a qualidade, segurança e eficácia e ajuda as Nações Unidas e outras organizações internacionais de compras a determinar a adequação programática de uma vacina.



Como ela é feita

Normalmente, as empresas trabalham independentemente para completar os seus planos de desenvolvimento clínico de uma vacina. Uma vez autorizada a vacina, o fabrico começa a aumentar. Para formar a vacina completamente, são combinados todos os ingredientes.

O processo completo, desde os ensaios pré-clínicos até ao fabrico, podem, por vezes, levar até uma década a completar. Na busca de uma vacina para a COVID-19, os investigadores e os desenvolvedores trabalham em várias fases diferentes em paralelo, para acelerar os resultados. Foi a escala dos compromissos financeiros e políticos para com o desenvolvimento de uma vacina que permitiu que se tivesse realizado este desenvolvimento acelerado. Além disso, as nações e as organizações internacionais de saúde estão a trabalhar em conjunto através do COVAX para investirem na capacidade antecipada de desenvolvimento para simplificar o processo, assim como para garantir uma distribuição equitativa das vacinas.

E a embalagem, o armazenamento e o transporte

Uma vez a vacina fabricada em grandes quantidades, é introduzida em frascos de vidro e depois cuidadosamente embalada para armazenamento seguro em frio e transporte. A embalagem das vacinas deve ser capaz de suportar temperaturas extremas, assim como os riscos envolvidos no seu transporte para todo o mundo. Por conseguinte, os frascos da vacina são geralmente feitos de vidro, por este ser duradouro e capaz de manter a sua integridade em temperaturas extremas.

Para manter esta cadeia de frio, as vacinas são transportadas usando equipamento especial que não compromete a integridade do produto. Quando o transporte chega ao país de destino, há camiões refrigerados que transportam as vacinas desde o aeroporto até às câmaras de frio dos armazéns. A partir daí, são usadas caixas refrigeradoras para transportar as vacinas das câmaras de frio para os centros regionais, onde são armazenados em frigoríficos, quando as vacinas começam a ser administradas, as autoridades nacionais e a OMS monitorizam constantemente– e determinam a gravidade de – eventuais efeitos adversos e a reação das pessoas que receberam a vacina. São feitos estudos frequentes para determinar quanto tempo dura a proteção de uma terminada vacina.


as vacinas que existem:

ao mês de dezembro de 2020 estão em desenvolvimento mais de 200 vacinas experimentais contra o COVID – 19, 52 delas se encontram na fase de ensaios humanos, tem muitas vacinas que atualmente se encontram nas fases I o II e estão próximas a passar na fase III nos próximos meses, mais porque o desenvolvimento de muitas vacinas?, é porque essas vacinas experimentais são objetivo de analise antes de determinar se alguma delas é segura e eficaz, 7 de cada 100 vacinas que são analisadas nos laboratórios e se testam em animais de experimentação chegam a considerar-se boas como para passar na fase de realização de ensaios clínicos com humanos, das vacinas que chegam na fase de ensaio clinico , tão só uma de cada cinco demostra ter uma utilidade real, desenvolver um grande numero de vacinas diferentes aumentam as chances de que se tenha uma ou mais vacinas que sejam uteis e demostrem ser seguras e eficazes.


Tipos de vacinas:

Atualmente se tem três métodos principais para desenvolver uma vacina, esses métodos se diferenciam em função de si utilizam vírus ou baterias íntegros ou só fragmentos do agente patógeno que introduzem uma resposta do sistema imunitário ou só o material genético que contém as instruções para fabricar proteínas especifica y não todo o vírus

O método no que se utiliza o agente patógeno integro

          Vacinas Inativadas

Uma das estratégias para desenvolver uma vacina é isolar o vírus o bateria patógenos, e inativa-los ou destrua-os por meio de sustâncias químicas, calor ou radiação, aqui se usa uma tecnologia que demostra que funciona para tratar as doenças que afetam aos seres humanos (um exemplo são as vacinas contra a gripe e a pólio) ademais permite uma fabricação numa escala aceitável, para poder realizar este método é preciso ter laboratórios especiais para cultivar os vírus e baterias de forma segura e usualmente  leva tempos de fabricação relativamente longos e pelo geral as vacinas resultantes devem aplicar-se em dois ou três doses.

          Vacinas Atenuadas

Para criar estas vacinas se utilizam vírus patógenos ou algum muito semelhantes e se mantem ativos mais enfraquecidos um exemplo de estas vacinas são as de varicela, essa estratégia tem uma tecnologia semelhante nas vacinas inativas e é possível fabricar em grandes quantidades, no entanto não é aconselhável dar vacinas desse tipo a pessoas imunossuprimidas.

           Vacinas baseadas em vetores virais

Para projetar esse tipo de vacina, um vírus inofensivo é usado para transportar fragmentos específicos (chamados de "proteínas") do patógeno de interesse para que eles induzam uma resposta imune sem realmente causar a doença. Posteriormente, a proteína induz uma resposta imune. Por exemplo, a vacina do Ebola é uma vacina baseada em um vetor viral. Este tipo de vacina pode se desenvolver rapidamente.

O método em que uma subunidade antigênica é usada

Vacinas com subunidades antigênicas são aquelas nas quais apenas fragmentos específicos (chamados de "subunidades antigênicas") do vírus ou bactéria que são essenciais para o sistema imunológico reconhecer são usados. Essas vacinas não contêm todo o patógeno ou usam um vírus inofensivo como vetor. A maioria das vacinas listadas nos esquemas de imunização infantil são do tipo de subunidade antigênica e protegem as pessoas de doenças como coqueluche, tétano, difteria e meningite.


O método genético (vacinas de ácido nucleico)

Ao contrário dos métodos de projeto de vacina que usam patógenos inteiros atenuados ou destruídos ou fragmentos de um, as vacinas de ácido nucleico usam apenas uma sequência de material genético que fornece as instruções para a produção de proteínas específicas e não o agente inteiro. Em nossas células, o código de DNA é primeiro traduzido em RNA mensageiro, que é então usado como um modelo para fazer proteínas específicas.



O método do ácido nucléico é uma nova técnica para o desenvolvimento de vacinas. Antes do início da pandemia COVID-19, nenhuma vacina desse tipo havia passado por todo o processo de autorização para uso em humanos, embora certas vacinas de DNA, incluindo algumas destinadas a combater tipos específicos de câncer,eles já estavam na fase de testes em humanos. Devido à pandemia, a investigação nesta área progrediu muito rapidamente e foi concedida autorização de uso urgente a algumas vacinas de ARNm contra COVID-19, o que significa que agora podem ser administradas a pessoas e não apenas no âmbito da realização de ensaios clínicos.




Fontes:

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Los distintos tipos de vacunas que existen. Disponível em: https://www.who.int/es/news-room/feature-stories/detail/the-race-for-a-covid-19-vaccine-explained. Acesso em: 8 mar. 2021.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Como funcionam as vacinas. Disponível em: https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/how-do-vaccines-work. Acesso em: 7 mar. 2021.

WORLD HEALT ORGANIZATION. Como são as vacinas desenvolvidas?. Disponível em: https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/how-are-vaccines-developed. Acesso em: 6 mar. 2021.

imagens tomadas dos diferentes artigos da Organização Mundial da Saúde todos os direitos são atribuidos 





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