segunda-feira, 29 de março de 2021

Exercício físico

 EXERCÍCIO FISICO DURANTE O ISOLAMENTO


As ações mais importantes agora são reduzir a propagação do coronavírus através do distanciamento social. Manter o distanciamento social, lavar as mãos com frequência e evitar tocar o seu rosto são fundamentais. Mas, devido aos seus muitos benefícios, o exercício físico não deve ser uma reflexão tardia durante esta pandemia.


Ser ativo deve ser uma recomendação importante. As pessoas precisam saber sobre as ações que podem tomar para ajudar a reduzir o risco de infecções graves e reações estressantes à pandemia.


Ser fisicamente ativo provavelmente não é uma prioridade em meio à nossa preocupação em nos proteger, às nossas famílias e comunidades durante a pandemia COVID-19. Mas cuidado, talvez deva ser, porque a exercício físico pode ser uma ferramenta para manter a qualidade de vida.


O exercício físico é uma das forças mais poderosas para manter uma boa saúde. Ao melhorar o funcionamento dos numerosos sistemas fisiológicos, o exercício físico ajuda a prevenir e / ou tratar muitas condições de saúde física e mental. Os sintomas de estresse aumentaram conforme a pandemia continua, devido às ameaças à saúde, perda de emprego, redução de renda e isolamento social. Felizmente, ser fisicamente ativo tem benefícios significativos para a saúde mental e incentiva pessoas a serem ativas poderiam ajudar muitos a lidar com o estresse contínuo e evitar doenças psicológicas.


A mudança de estilos de vida, deve ser um passo que todo ser humano deveria abordar, estes câmbios nos bom hábitos alimentares e exercício físico, contribuíram no bem-estar físico e mental, assim como também no melhoramento da qualidade de vida.

Benefícios da atividade física

 


  • Melhora o desempenho das atividades diárias.

 

 

  • Fortalecimento do sistema imunológico.







  • Promove bem-estar físico e mental.





  • Ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares.









  • Ajuda reduzir o estresse e ansiedade.


Não fique sentado o dia todo!

Por exemplo: se você estiver assistindo televisão, levante-se durante cada anúncio (ou periodicamente) e faça um tour em casa ou uma tarefa ativa, como organizar o lave roupas, lave louça ou leve o lixo para fora. Sinta-se produtivo depois de assistir a um show!

Se você trabalha (teletrabajo) ou estuda remotamente, faça intervalos ativos, alongue os músculos para melhorar o sistema circulatório.

Fontes:

Atividade física durante a pandemia | UFPR - Jandaia do Sul. 11 de agosto de 2020, http://www.jandaiadosul.ufpr.br/atividade-fisica-durante-a-pandemia/.

#HealthyAtHome - Physical activity. https://www.who.int/es/news-room/campaigns/connecting-the-world-to-combat-coronavirus/healthyathome/healthyathome---physical-activity.

Autores:
- Nataly Rubio
- Maira Blanco
- Angel Romero

segunda-feira, 22 de março de 2021

Distanciamento Social

DISTANCIAMENTO FÍSICO NOS AJUDA A QUEBRAR A CADEIA DE TRANSMISSÃO DO CORONAVÍRUS

O que é distanciamento social?


O distanciamento social, também chamado de "distanciamento físico", é manter uma distância segura entre você e outras pessoas fora de sua casa.


Para praticar o distanciamento físico ou social, fique pelo menos 2m (o comprimento aproximado de 2 braços estendidos) de outras pessoas que não sejam  membros de sua casa, tanto em ambientes internos quanto externos.


O distanciamento social envolve medidas que têm como objetivo reduzir as interações em uma comunidade, que pode incluir pessoas infectadas, ainda não identificadas e, portanto, não isoladas. Porém, é  uma das várias medidas de prevenção cotidianas que devem ser tomadas em conjunto para reduzir a propagação da Covid-19.


Isolamento

O isolamento é a separação das pessoas infectadas daquelas não infectadas com o objetivo de reduzir o risco de transmissão da doença. Para ser efetivo, o isolamento dos doentes requer que a detecção dos casos seja precoce e que a transmissibilidade viral daqueles assintomáticos seja muito baixa.

Para casos confirmados de Covid-19, o isolamento domiciliar ou hospitalar é feito pelo prazo usual de 14 dias.

No caso da Covid-19, onde existe um maior período de incubação, é comparado com outros tipos de viroses devido sua alta transmissibilidade desta doença por casos assintomáticos é limitada a efetividade do isolamento de casos como principal medida de prevenção. Ou seja, uma pessoa com o vírus pode demorar mais a desenvolver sintomas, já que é comum que o vírus seja transmitido sem perceber que está doente.


Por que praticar o distanciamento social?

A Covid-19 se espalha mais facilmente quando as pessoas estão em contato próximo umas com as outras, e também quando essa proximidade dura um período de tempo maior. A disseminação ocorre quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala, e as gotículas de sua boca ou nariz são expelidas para o ar e acabam na boca ou no nariz das pessoas próximas.

É importante manter uma distância de pelo menos 2m de outras pessoas sempre que possível, mesmo se você ou essas pessoas não apresentarem sintomas.


Medidas adotadas para reduzir a transmissão

As doenças transmitidas por gotículas respiratórias exigem proximidade física para que ocorra o contágio, porém o distanciamento social permite reduzir a transmissão.

Algumas das medidas que têm sido adotadas com essa finalidade incluem:

  • O fechamento de escolas e locais de trabalho

  • Suspensão de alguns tipos de comércio

  • Proibição de eventos com aglomeração

  • Teletrabalho

Impacto isolamento e distanciamento social



Segundo diferentes estudos, o confinamento imposto pela Covid-19,  vem colocando à prova a capacidade da humanidade no enfrentamento dos diferentes desafios em todo o mundo, os indivíduos e sociedade tiveram experiências limitadas na vida mental. O aumento da ansiedade, a suspensão das atividades de trabalho é esperado aumento do uso abusivo de substâncias que se associa ao aumento da violência doméstica. Com o fechamento das escolas, existe ainda a real possibilidade de uma epidemia de abuso infantil. Nesse contexto de violência, crise econômica e grandes incertezas deve-se atentar também para o aumento do risco de suicídios.


As publicações advertem à população que, em situações de distanciamento e isolamento, algumas formas de mal-estar são comuns, como a sensação de impotência, tédio, solidão, irritabilidade, tristeza e medos diversos (de adoecer, morrer, perder os meios de subsistência, transmitir o vírus), podendo levar a alterações de apetite e sono, a conflitos familiares e a excessos no consumo de álcool ou drogas ilícitas. Os idosos, em especial aqueles com declínio cognitivo ou demências, são identificados como particularmente vulneráveis a alterações emocionais e comportamentais (CEPEDES 2020a; IASC, 2000).


PARA TER EM MENTE!


Mantenha sua distância física, mas permaneça conectado socialmente!


Você pode começar a ouvir o termo "distanciamento físico". Isso ajuda a destacar a importância de manter distância física. No entanto, em momentos de estresse, é ainda mais importante permanecer social e emocionalmente conectado com amigos e familiares. Por enquanto, devemos nos apoiar uns aos outros, mas também devemos manter distância física tanto quanto possível.

A falsa sensação de segurança que está ocorrendo está levando as pessoas a realizarem reuniões em casa

Após da chegada da dose da vacina, as pessoas ficam relaxadas pensando que o covid-19 está morrendo, deixando de lado o bom uso de máscaras, a lavagem das mãos e a realização de eventos sociais em casa, sem nenhum tipo de precaução esquecendo que "o distanciamento pode quebrar a cadeia de contágio”.  


FONTES


Nota Técnica - 2020 - Abril - Número 33 - Diest - Os Efeitos Sobre Grupos Sociais e Territórios Vulnerabilizados das Medidas de Enfrentamento à Crise Sanitária da Covid-19: Propostas para Aperfeiçoamento da Ação Pública . 


Aquino, Estela ML, et al. “Medidas de distanciamento social no controle da pandemia de COVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil”. Ciência & amp; Saúde Coletiva , vol. 25, junho de 2020, p. 2423–46. SciELO , doi: 10.1590 / 1413-81232020256.1.10502020.


Gomes, Karol. “Violência Contra a Mulher Sobe 50% Com Confinamento Por Coronavírus”. Hypeness , 25 de março de 2020, https://www.hypeness.com.br/2020/03/violencia-contra-a-mulher-sobe-50-com-confinamento-por-coronavirus/

Lima, Rossano Cabral, e Rossano Cabral Lima. “Distanciamento e isolamento sociais pela Covid-19 no Brasil: impactos na saúde mental”. Physis: Revista de Saúde Coletiva , vol. 30, no 2, 2020. SciELO , doi: 10.1590 / s0103-73312020300214.





domingo, 21 de março de 2021

Risco X Segurança e Pandemia

Risco X Segurança e Pandemia


Neste post falaremos sobre os conceitos de Risco e de Segurança dentro da Saúde Pública e contextualizá-los no cenário atual de pandemia.


Quando pensamos em risco, geralmente, nos vem à cabeça a ideia de perigo, o relacionamos a desfechos negativos, o que se aproxima bastante da abordagem epidemiológica do conceito. Dentro da epidemiologia, o risco é a probabilidade de algum evento (enfermidade/agravo, mortalidade, gravidez, cura, etc) acontecer, e os indicadores mais usados para quantificar esses riscos são: Risco Absoluto ou Coeficiente de Incidência; Risco Relativo (RR) e o Risco Atribuível (RA)


  • O Risco Absoluto ou Coeficiente de Incidência é a proporção de eventos novos sobre o número de pessoas expostas ao risco da ocorrência do eventos, dentro de um intervalo de tempo. 


Exemplo: no Brasil até dia 28/02/2021 haviam sido registrados 10 milhões de casos de COVID-19; considerando a população brasileira de aproximadamente 200 milhões de pessoas, temos uma taxa de incidência de 10 milhões/200 milhões ou 5.020,9 casos a cada 100 mil habitantes. Ou seja, o Risco Absoluto de um habitante do Brasil adquirir o vírus covid-19 neste período foi de 5.020,9/100.000 (ou 5,02%).


  • O Risco Relativo (RR) é a proporção do risco entre dois grupos, mede a relação entre a exposição e o desenvolvimento do evento. Pode ser obtido a partir da razão entre o risco no grupo de expostos sobre o risco no grupo de não expostos. Se RR=1, ou seja, se o risco no grupo de expostos for igual ao risco no grupo de não expostos, significa que não há associação entre exposição ao risco e o evento; se RR>1, ou seja, se o risco no grupo de expostos for maior que o risco no grupo de não expostos, há associação; e se RR<1, ou seja, se o risco for menor entre os exposto do que entre os não expostos, a exposição pode ser um fator protetivo em relação ao desenvolvimento do desfecho.


Exemplo: a taxa de letalidade por Covid-19, até junho de 2020 no Rio Grande do Sul, se consideradas todas as faixas etárias, foi de 2,3%. Porém, entre pessoas com mais de 60 anos a taxa de letalidade era de 11,6%. Então, se fizermos a razão entre o grupo exposto (pessoas maiores de 60 anos) e o grupo de não expostos (população geral), obteremos 11,6/2,3=5,04, ou seja, o Risco Relativo é 5,04 (maior que um, indicando relação entre a exposição e o evento). Isso significa que o risco de morte por Covid-19 na população com mais de 60 anos de idade corresponde a aproximadamente 5 vezes o risco de morte na população geral.  


  • O Risco Atribuível ou Redução Absoluta de Riscos(RA) , se caracteriza por uma diferença entre riscos, ou seja , temos o risco da doença em indivíduos expostos e o risco da doença em indivíduos não expostos e a diferença entre esses riscos é o Risco Atribuível. Nesse caso a exposição se refere a uma medida preventiva, pois esse indicador tem o objetivo de medir o benefício potencial de uma medida preventiva.


Exemplo: A vacina Coronavac tem eficácia geral de 50,38%; ou seja, na população geral vacinada com a Coronavac, a redução do Risco Absoluto de contrair Covid-19 será de 50,38%. Considerando que o Risco Absoluto de contrair Covid-19 é de 5.020 em 100.000, ou aproximadamente 5%, a Redução Absoluta de Riscos será 2,5%.


Podemos afirmar que o conceito de risco é mais palpável, quantificável, em relação ao conceito de segurança. Este último diz respeito mais à nossa percepção, à sensação que temos de estar mais ou menos vulneráveis às ameaças. E muitas vezes tomamos escolhas que aumentam nossa sensação de segurança, ou seja, que aparentemente reduzem os riscos aos quais estamos expostos. Porém, nem todas essas vezes conseguimos avaliar quais são os riscos de fato, acessando e avaliando informações baseadas em evidências científicas que nos permitam colocar na balança e avaliar se realmente essas “medidas de segurança” que tomamos estão diminuindo os riscos reais aos quais estamos expostos. 

Um exemplo ilustrativo de medidas que tomamos para aumentar nossa sensação de segurança sem avaliarmos muito bem os reais riscos, é  adicionar pimenta em refeições para prevenir ou curar COVID-19. Aos amantes da especiaria, esse ato deixará a refeição mais saborosa , mas não curará e nem prevenirá do vírus, já que não existem estudos que validam sua eficácia contra o COVID-19. 

Ao acessar essa  informação, logo nos agarramos a ela para fazer escolhas, pois trazem uma “sensação de segurança”, por ser mais rápido, prático e natural, nos acalmando frente a esse cenário de calamidade, e esquecemos de  avaliar com mais cautela a se o uso da pimenta nos alimentos diminuiria as chances de contrair Covid-19 - em tempo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, até o momento as evidências científicas não nos permitem apoiar o uso de pimentas para prevenir Covid-19.

Quer ler mais mitos e verdades sobre Covid-19? Acesse essa página da Organização Mundial da Saúde, em espanhol. 







Fontes: 

 

1. Aspectos Técnicos, Metodológicos e Teóricos do Risco. In: CORRENDO o risco: uma introdução aos riscos em saúde. [S. l.s. n.], 2015. cap. 1.

PAINEL Coronavírus. [S. l.], 5 mar. 2021. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 5 mar. 2021.


CORONAVIRUS disease (COVID-19) advice for the public: Mythbusters. [S. l.], 23 nov. 2020. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/myth-busters#pepper. Acesso em: 5 mar. 2021.


CONCEITOS básicos de epidemiologia e estatística para a leitura de ensaios clínicos controlados. [S. l.], 19 ago. 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbp/v27n2/a15v27n2#:~:text=Redu%C3%A7%C3%A3o%20absoluta%20de%20risco%20(RAR,foi%20de%2024%2C1%25. Acesso em: 5 mar. 2021.

LETALIDADE da Covid-19 é 5 vezes maior em idosos no Rio Grande do Sul. [S. l.], 17 jun. 2020. Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/letalidade-da-covid-19-%C3%A9-5-vezes-maior-em-idosos-no-rio-grande-do-sul-1.437683. Acesso em: 5 mar. 2021.


TAXA de eficácia geral da Coronavac é de 50,38%. [S. l.], 12 jan. 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-01/taxa-de-eficacia-geral-da-coronavac-e-de-5038. Acesso em: 5 mar. 2021.


sábado, 20 de março de 2021

Populacao vulneravel

    

POPULAÇÃO VULNERÁVEL NA PANDEMIA DA COVID-19





Pandemia de coronavirus reforça desigualdades da população mais vulnerável .





O conceito de população socialmente vulnerável está relacionado à pobreza e à má distribuição de renda, afetando a saúde e a vida de alguns grupos populacionais. Em linhas gerais, é disso que se trata, mas, claramente, a situação envolve uma complexidade de fatores que perpassam pela falta de saneamento básico, de políticas públicas, pelo descaso e abandono do poder público, com a chegada da pandemia que expõe ainda mais as desigualdades sociais. O novo coronavírus (Sars-CoV-2) e a Covid-19 não criaram essa realidade. O vírus e a doença provocada por ele tornaram o enfrentamento dessa realidade constante ainda mais penoso e elevaram o nível de vulnerabilidade dessas populações.







A Pandemia da Covid-19 não irá afetar a todos da mesma maneira. O que já se sabe é que a maior parte dos casos graves e óbitos da pandemia em todo o mundo ocorrem em idosos. 

Ela tem o potencial de dizimar outras populações vulnerabilizadas, como os indígenas, privados de liberdade, refugiados, aqueles que vivem em situação de rua e muitos outros. Estas populações, além de orientações específicas e claras, precisam de renda, de moradia, de água e sabão, e respostas concretas do Poder Público às suas necessidades.

O vírus da Covid-19 reforça as desigualdades da população mais vulnerável do Brasil e exige ações imediatas para fortalecer a proteção social a esses grupos que têm sido mais impactados. Segundo a revista OXFAM o Brasil é um dos países mais desiguais no mundo e neste contexto de pandemia, as diferenças de acesso dos brasileiros à proteção social, serviços públicos de saúde e trabalho que possibilite a geração de renda ficam ainda mais evidentes.


Isolamento para quem?


As medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter o avanço do coronavírus são o isolamento social e a higiene constante das mãos, com água e sabão. No entanto, algo que a princípio parece tão simples, é quase impossível para a população mais vulnerável.

Segundo dados do último Censo do IBGE, 6% da população brasileira moram em favelas. Ou seja, mais de 11 milhões de cidadãos vivem provavelmente em condições precárias, espaços apertados com muitos moradores, mal ventilados e sem acesso a saneamento básico.




E quem precisa sair para trabalhar?


Grande parte desta população tem dificuldades de acesso aos produtos que garantem a desinfecção e a proteção necessária contra a doença. Ficar em casa, muitas vezes, não é uma opção aos moradores, que precisam trabalhar diariamente para sustentar toda a família. Além disso, as moradias geralmente têm poucos cômodos e o abastecimento de água é intermitente.

O Brasil tem cerca de 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e cerca de 12 milhões de desempregados. Estima-se que a crise econômica provocada pelo coronavírus adicione, ao menos, mais 2,5 milhões de pessoas entre os desempregados. É, portanto, um cenário ideal para uma crise sem precedentes no país.





Uma das Campanhas em prevenção da propagação do novo Coronavírus.






Com o objetivo de frear o contágio pelo novo vírus entre as populações e territórios mais expostos à contaminação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a campanha SE LIGA NO CORONA!

A campanha de comunicação 'Se liga no Corona!' tem como foco a prevenção ao novo Coronavírus (Covid-19) considerando as condições de vida e habitação de populações em situação de vulnerabilidade socioambiental. O conteúdo produzido pela campanha inclui rádionovelas, spots para carros de som, peças e vídeos para mídias sociais e cartazes e ficará disponível para download no Portal Fiocruz e no Maré Online.





Entre os materiais, constam protocolos de higiene para entrega e recepção de cestas básicas; cartazes com orientações sobre distância mínima entre pessoas em locais públicos; vídeos de perguntas e respostas com especialistas; além de tema para foto de perfil no Facebook, peças adaptadas para stories e feed do Instagram, capa para Facebook e Twitter, entre outros.


“Em um país com enormes desigualdades como o Brasil, precisamos olhar para as realidades sociais de cada território. A epidemia não chega da mesma forma para todos e as estratégias de contenção precisam ser diferentes. A chamada pública vai destinar os recursos recebidos por doações para organizar uma resposta emergencial para populações mais vulneráveis. Com isto, a Fiocruz espera cumprir o papel que vem desempenhando há 120 anos de promover saúde pública para toda população”, afirmou Nísia Trindade Lima, presidente da instituição.




REFERENCIAS

1. Covid-19: Fiocruz lança ações de apoio a populações vulneráveis - 09/04/2020 - Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz) https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-fiocruz-lanca-acoes-de-apoio-populacoes-vulneraveis

2. População mais vulnerável à Covid-19 está nas periferias - 19/07/2020 - UNINTER. https://deolhonofuturo.uninter.com/populacao-nas-periferias/

3.  SUSTENTABLE BLOG - Saneamento no Brasil – Desenvolvimento Humano https://cebds.org/estudo-destaca-beneficios-com-expansao-saneamento-brasil/?gclid=Cj0KCQjwi7yCBhDJARIsAMWFScPOez1zPGXr_aIThDBrWu7OY6xn6Fb9lnJCR_1UW5XOFBqIVI84Xc4aAk9YEALw_wcB

Importancia das mascaras


 A HISTÓRIA E A IMPORTÂNCIA DAS MÁSCARAS NA REDUÇÃO DE RISCO DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA.



                             Imagem 1:Crianças fazendo uso de máscara.


A máscara frequentemente utilizada nos últimos tempos, é uma ferramenta usada para garantir um certo grau de proteção das vias respiratórias contra a intrusão de agentes patogênicos que podem causar disfunções do sistema respiratório.  A utilização das máscaras não é algo novo, sendo utilizada muito antes da pandemia do Coronavírus (SARS-CoV-2), ela é utilizada comumente pelos trabalhadores da área da saúde, como também por pessoas que sofrem de alguma doença infectocontagiosa ou de imunidade baixa,  para evitar a propagação ou inalação de vírus, bactérias, poeiras pelas vias respiratória. Este blog tem como objetivo descrever historicamente as máscaras, com ênfase no âmbito da saúde  e dar a conhecer sua grande importância na redução de riscos de infecções respiratórias. 


História da máscara: Do papel de objeto ritual a aquele  de proteção.

A máscara tornou-se um acessório de uso global nos tempos atuais, com uma grande importância. Ela existe desde a antiguidade e ocupou papéis importantes no decorrer do tempo. Antigamente, teve uma utilização essencial nos rituais eventos comemorativos ou religiosos: Por exemplo, nos funerais do antigo Egito, nos túmulos de Micenas ela foi colocada no rosto do falecido, que permitia manter suas características faciais intactas. Na Grécia Antiga, foi utilizada nas cerimônias de celebração aos Deuses.  Mais tarde, a máscara fará sua reaparição, desta vez no âmbito da arte, especificamente no teatro. Durante o período do Renascimento, tornou-se um surto em todo o continente europeu. Especialmente em virtude da famosa comédia italiana (Comedia dell'arte). 

Também serão atribuídas à máscara funções muito diferentes daquelas mencionadas anteriormente, a de proteção. Os momentos mais impressionantes da história que evidenciaram a máscara como objeto de proteção no campo da saúde estão associados às epidemias e pandemias.

Um dos primeiros registros importantes das máscaras foi durante o século XIV, marcado pela violenta peste bubônica costumeiramente chamada de peste negra. Onde os médicos cuidadores chamados de médicos da peste, usaram a memorável  máscara denominada “bico de pássaro", pois estas máscaras cobriam todo o rosto, com olhos circulares cobertos por lentes, e o compartimento pontudo na altura do nariz, era utilizado para depositar uma combinação de diversas ervas aromáticas, estas ervas tinham a função de proteger o médicdo ar com cheiro ruim. 

                                                  Imagem 2: Doutor da Peste Bubônica com a Máscara bico de pássaro.

  

No final do século XIX, especificamente no ano de 1897, surgiram as primeiras máscaras cirúrgicas que eram um pano amarrado no rosto utilizado por médicos para impedir a disseminação  de gotículas saliva ao estornudar ou espirrar, durante uma intervenção cirúrgica. Num dos seus estudos, no final do século XIX, pasteur descobriu a existência  de agentes infecciosos visíveis ao microscópio, assim o médico alemão Carl Flügge, demonstrou que esses novos microbios poderiam ser transmitidos de um indivíduo para outro, através de gotículas invisíveis a olho nu. Com essa descoberta começaram as pesquisas para a adaptação de uma máscara de proteção eficaz e objetiva.

                                                     

Imagem 3: Médico Wu Lien-Teh-1910


No começo do século XX, em 1910, na cidade de Manchúria, na China surgiu uma nova peste comumente chamada de Peste de Manchúria, com uma taxa de mortalidade de 100% em 48 horas.  Nesse momento, o médico Wu Lien-Teh, ao descobrir que a doença era transmitida pelo ar. Tomou como base  as máscaras inventadas depois dos estudos de Carl Flügge, colocando mais camadas de material para melhorar a capacidade de filtração. Essa epidemia foi o ponto de referência das máscaras  chamadas de “ Máscaras Modernas”.  Essas máscaras foram de comum utilização pelos profissionais de saúde, polícias militares e coveiros.                

                  



     A gripe espanhola  também

conhecida como

          gripe de 1918, foi uma

          vasta e mortal pandemia do

 vírus influenza.



Em 1918, com a pandemia da "gripe espanhola", as máscaras de proteção individual passaram a ser utilizadas por toda a população mundial geral para evitar o contágio indireto entre as pessoas e assim evitar a propagação do vírus. 

Nos tempos atuais, existe a máscara N95,  uma das mais conhecidas e mais utilizadas. Ela foi criada depois da invenção da fibra permitindo a filtragem, há aproximadamente 30 anos pelo cientista  Peter Tsai, nascido em Taiwan.  A máscara N95 na atualidade tornou-se instrumento imprescindível  de maior importância na prevenção do covid-19.


                             Imagem 4: Cientista de Materiais  Peter Tsaie e a N95



Importância da máscara

A máscara como objeto de proteção individual cumpre o papel importante de proteger o próprio indivíduo e ao mesmo tempo os outros que estão no seu entorno. Se protege na medida que evita a entrada de agentes externos nas vias respiratórias. Proteger os outros, no sentido que a pessoa doente, portando uma máscara dificulta o disperso de partículas expulsas do sistema respiratório que poderiam contagiar outros indivíduos. 


      Imagem  5:           Fazendo uso de máscara evita o contágio direto







Como podemos observar na imagem acima uma pessoa portadora de algum tipo de  vírus, bactéria ou outros, libera esses últimos no meio ambiente em quantidade menor se faz uso de máscara. Estando perto de uma outra pessoa que usa máscara, a probabilidade para essa pessoa se contagiar é menor do que uma pessoa que não usa a máscara de proteção. Foi comprovado a efetividade das máscaras em diminuir a capacidade de transmissão em curtas distâncias por contato direto ou indireto, impedindo assim a transmissão de um determinado tipo de doença respiratória. A utilização da máscara pode impedir que um vírus ou bactéria  se espalhe no espaço e no tempo. 


Nesta perspetiva, as máscaras constituem uma barreira contra a entrada e a saída  de partículas podendo ser  bactérias e vírus contidas nas gotículas liberadas  por uma determinada pessoa ao momento de falar, espirrar ou tossir, assim também evita a inalação de produtos químicos, poeira ou outros presentes em um determinado espaço. 



Vamos contribuir todos no combate das epidemias e pandemias usando nossas máscaras!














Referências

LEILA POSENATO GARCIA. Uso de máscara facial para limitar a transmissão da COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v.29 n.2 , Abril de 2020.

The Art of medicine. A history of the medical mas and the rise of throwaway culture. Published online May 22, 2019.

SANDRA LOPEZ LEON, CIPATLI  AYUZO , CAROL  PERELMAN , ROSALINDA  SEPULVEDA, IRIS J.  COLUNGA-PEDRAZA, ANGÉLICA  CUAPIO , TALIA  WEGMAN-OSTROSKY. Cubrebocas en tiempos de pandemia, revisión Histórica, científica y recomendaciones prácticas. Dezembro de 2020.

Radio France International. Historia: ¿De dónde vienen las mascarillas que nos protegen de la Covid-19: https://www.rfi.fr/es/salud/20200818-historia-de-d%C3%B3nde-vienen-las-mascarillas-que-nos-protegen-de-la-covid-19

A mascara: https://www.medicina.ulisboa.pt/newsfmul-artigo/104/mascara

ESCRITO POR: BLANCA EUNISIA ZARATE RODRIGUEZ

        JERRY CANTAVE

COVID- 19 Y VACUNAS PARA ANIMALES

 Los animales domesticos se han visto involucrados tambien en cuestion a la pandemia y al virus ultimamente, estos también son propensos a a...